Um Modo de Ser - Barbara Guest
tradução minha, j. manacorda. este é, sem sombras de dúvidas, meu poema favorito. ela é, sem sombras de dúvidas, minha poeta favorita.
Lá vamos nós, em carros. E você achou que usávamos sandálias? Portando a registadora, memorizando seus números, aptos ao essencial, como o rearranjo das línguas. Eles surgem de rota em rota como selvagens usando conchas.
"Não sei onde situá-lo". Porém, o faço. Ele deve ascender indefinidamente tal como ar ele deve considerar sua imagem como plástica, aderindo ao tapete macio que carece de pegadas e cuidados para com eles como é costume nas casas, pelas quais passamos.
Tal dia/ou tal noite cambaleando de cabine em cabine procurando pela vitória fácil ou meramente dançando Estas aventuras sob larga/ou estreita luz
Mas os carros não trapaceiam, mesmo suas cores desempenham sob tempestade. Nós nunca sentimos o arranhão, eles sim. Quando um raio cai, é mais seguro rodar cantando pneu montanha abaixo mais seguro que árvores, ou areia, mais prudente do que nos escondermos em uma nuvem, nós cantamos, lembrando
O velho manso e os piscos. Uma lágrima, das salgadas, sabemos que escapamos ao encanto de ser nativo. Mesmo que seu olhar através do pára-brisas me diga que você já viu outro contratempo da natureza
você de bom grado se esqueceria, prefere ser como ele ao lado da lareira onde a fumaça pinta uma tela de números e sinais onde o leito não é tão estrangeiro quanto este lago.
O platô, excursionista,
está à frente. Adiante, vinte volumes
de terra cultivada. Então eu devo nos conduzir
até a garagem de madeira que alguém branqueou
onde a luz atravessa a única janela
como se num romance. Você deve encará-la
sem pestanejar, sem se achar
um herói, ou heroína,
Entendendo as distâncias
entre os personagens, suas vigílias
ou seu sono inquiridor, tão longe da auréola crepuscular
o pôr-do-sol lento, a escuridão ligeira.